Após 38 anos, curitibanos reencontram neve.


O frio finalmente trouxe neve a Curitiba e região metropolitana.

Na manhã desta última terça-feira (23), a Capital paranaense amanheceu com os pequenos flocos do fenômeno natural, chamado de neve, caindo do céu como chuva de papel picado.

Por volta das 07h45minh, já era possível ver os “floquinhos” brancos descendo de um céu cinzento e cheio de nuvens para o chão molhado e frio de Curitiba. Esses Flocos, não visitavam a Cidade, havia muito tempo, desde 17 de julho de 1975. Ou seja, há 38 anos os curitibanos não viam a neve.

A geração pós 75, até então, só ouvia falar sobre o fenômeno que ocorreu naquela década, mas eles nunca puderam ver com os próprios olhos e sentir o toque e a beleza da neve caírem sobre os ombros, ou sobre a palma da mão.

A Designer Jhennifer Loureiro, 23 anos, disse que, ficou muito entusiasmada e feliz com o acontecimento. Ela conta que, nunca tinha visto nada igual, emocionada descreveu o momento como “algo especial”. Já a secretária Paula vieira relatou que, achou “bem legal” e “emocionante” poder ver com os próprios olhos, o que antes só se ouvia por histórias dos mais velhos.

Além de Curitiba outras cidades, da região metropolitana, também receberam a visita da neve. De acordo com o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), por volta das 07h50minh, em Araucária e Fazenda Rio Grande, já tinha a confirmação do fenômeno.

A neve também chegou às cidades próximas à divisa com Santa Catarina, em São Mateus do Sul, Pinhão, União da Vitória, Guarapuava, Lapa, Toledo, Palmas, Paula Freitas e Irati, também houve registro.

Não se sabe, ao certo, quanto tempo mais poderá demorar para que essa visitante, tão esperada, retorne a Curitiba. Mas fica a certeza de que ela foi e, sempre, será muito bem recebida pela maioria dos curitibanos que, até então, só a conhecia por histórias, fotos ou vídeos, mas agora puderam sentir e vê-la com os próprios olhos, e tocar com as mãos os frágeis floquinhos que desciam do céu.



Por Márcio Nato Poesias & Crônicas de Márcio Nato

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