- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
Em março de 1999, no bairro Vilar Grande, município
de Nova Iguaçu, Estado do Rio de Janeiro, vinha-mos com o fusca vinho de meu
tio, Manoel Araújo, quem conduzia o veículo, ano 68, tranquilamente pelas ruas
esburacadas daquele bairro. Hoje,
infelizmente, as ruas ainda estão esburacadas. Mas, não é sobre os desprezos, e
incompetências propositais de políticos, que não honram com as promessas, que
quero falar. Naquele caminho, onde
muitos sonhos se perderam e outros floresceram, ao longe avistei um pequeno
animal na beirada da rua. De inicio eu e meu tio, acreditávamos de se tratar de
“prear”, uma espécie de roedor, mas ao se aproximarmos do ser vivente, vimos
que se tratava de um cachorrinho indefeso. O cãozinho era uma mistura de “Pastor
Alemão” com “Vira-Latas”. Então, decidi pegar aquele bichinho para assumir a
responsabilidade de cuidar dele. Olha, não foi fácil agarrar o carinha, quando
tentei capturá-lo, o danadinho lascou os canininhos finos afiados em minha mão.
Mas, logo consegui domá-lo e o levamos.
Dei-lhe o nome de “Sansão”, que é um dos meus
heróis bíblicos preferidos, pois imaginei que ele fosse crescer forte e
destemido. Porém ele não cresceu tanto como eu havia imaginado, mas ao menos
forte e destemido se tornou. Além de muito obediente, coisa que o “Sansão” da
Bíblia não foi com o seu Deus.
Mas, porque estou falando deste cachorrinho?
Li uma notícia sobre dois cães lavradores que nadam, duas vezes por semana, em um lago, no interior de São Paulo, a procura do dono que morreu afogado, nesse lago. E devo dizer-lhes que, toca-me profundamente o senso de fidelidade e, o instinto de gratidão e amizade desses animais pelas pessoas que cuidam deles. A notícia fez menção à fidelidade do cãozinho Hashiko, que ficou conhecido no Japão no início do século por esperar o seu dono numa estação de trem. A história foi retratada no filme "Sempre Ao Seu Lado", lançado no País em 2009. Mas lembrei também de outras tramas cinematográficas, umas baseadas em fatos reais e outras não, envolvendo os cachorros. Por exemplo, “K9 um policial bom pra cachorro”, filme da década de 80 estrelado pelo ator James Belushi, que conta história de um “Pastor Alemão” policial que não abandona seu dono por nada. Quem tem um cachorro em casa, ou já teve, sabe bem do que esses animais são capazes de fazer por amor ao dono. Se eles não dão a vida para proteger você, muitas vezes, eles morrem de saudade por não mais te ver.
Li uma notícia sobre dois cães lavradores que nadam, duas vezes por semana, em um lago, no interior de São Paulo, a procura do dono que morreu afogado, nesse lago. E devo dizer-lhes que, toca-me profundamente o senso de fidelidade e, o instinto de gratidão e amizade desses animais pelas pessoas que cuidam deles. A notícia fez menção à fidelidade do cãozinho Hashiko, que ficou conhecido no Japão no início do século por esperar o seu dono numa estação de trem. A história foi retratada no filme "Sempre Ao Seu Lado", lançado no País em 2009. Mas lembrei também de outras tramas cinematográficas, umas baseadas em fatos reais e outras não, envolvendo os cachorros. Por exemplo, “K9 um policial bom pra cachorro”, filme da década de 80 estrelado pelo ator James Belushi, que conta história de um “Pastor Alemão” policial que não abandona seu dono por nada. Quem tem um cachorro em casa, ou já teve, sabe bem do que esses animais são capazes de fazer por amor ao dono. Se eles não dão a vida para proteger você, muitas vezes, eles morrem de saudade por não mais te ver.
Lembram do Sansão? Pois é, com o tempo eu tive que
sair de casa e ir trabalhar fora. E só retornava nos finais de semana, naquela
época assumi direção de programação de uma emissora de rádios do interior do
Rio de Janeiro. E o meu cachorro Sansão que era muito ligado a mim, passou a
ser o fiel companheiro do meu “paivô”.
Há onde quer que meu pai fosse o Sansão ia atrás, e
quando eu chegava ao sábado ou sexta à noite em casa ele já não fazia mais
tanta festa. Não que ele não gostasse mais de mim, pelo ao contrario, mas agora
o tutor dele era o meu avô.
Quando digo que esses animais morreriam para
proteger seus donos, ou morrem de saudade deles, refiro-me ao sentimento de
perda que nós seres humanos somos capazes de superar e eles não. Meu pai morreu
em 24 de abril de 2005, o Sansão deitava-se todos os dias na porta da casa do
meu pai esperando que ele a abrisse e fosse passear com ele. Eu fiquei de
licença dois meses em casa, dando assistência para minha mãe e,
consequentemente, tentando reanimar o Sansão. Mas, foi em vão, três meses
depois, ele morreu de saudade de meu pai.
Ainda hoje me emociono ao lembrar dos dias em que,
eu e o Sansão, corríamos pelos montes, vales e matas, da roça onde morávamos
tocado as vacas, de meu tio Afonso, de volta para o curral. Que pena que a vida, muitas vezes, nos obriga
a correr em busca de outros raios de sol. Com o Sansão, e com exemplo de outros
cachorrinhos, percebi que o amor desses animais por seus donos, às vezes, é
mais fiel e duradouro do que muitas amizades firmadas entre os homens.
Poesias & Crônicas de Márcio Nato
adoraçao
Alunos
amigos
amizade
amor de Deus traz paz ao coração. Textos
amor.vida
caminho
ceu
chuva
evangelicos
exploração
facebook
- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
Comentários
os caes sao fieis demais... por isso q eu amo todo tipo de animal. eles sim amam ate o fim. parabens pelo blog.
ResponderExcluirbom final de semana
http://amordemeg.blogspot.com.br/