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A benção da primogenitura era um fator determinante na vida dos filhos e filhas do antigo Israel. O primeiro filho recebia da parte do pai, a benção e a herança do por vir. Na teoria esse filho também, recebia de Deus "uma benção alfa".

Com a benção da primogenitura outras "regalias" acompanhava o pacote do herdeiro. Além das bençãos espirituais e financeiras, o primogênito recebia o alto grau de poder e autoridade sobre os demais irmãos da casa. Ao filho primogênito cabiam os direitos de primogenitura, como dupla herança (Dt 21,17), supremacia entre os irmãos e chefia da família (Gn 27,29.40; 49,8).
No entanto, no caso de Jacó e de Judá (27,30-37; 49,4-8), a regra da cartilha não foi cumprida.
Jacó que desde o ventre da mãe já lutava por essa benção, a conseguiu usando técnica fraudulentas. Ou seja, o filho de Isaque fez jus ao próprio nome.
Jacó se aproveitou de um momento insanidade mental do irmão, provocada pelo apetite, para roubar-lhe tal benção. Jacó e Esaú eram irmãos gêmeos, por este motivo Isaque havia decido outorgar tal benção só próximo ao fim dos seus dias.
Esaú motivado pelo apetite fez com Jacó, o que hoje há até um jargão popular, qualquer negócio. Jacó usurpou do irmão, com um prato de comida, a benção máxima que um filho naquela época poderia ganhar de seus pais.
Um prato de lentilhas... Foi por isso que Esaú entregou a seu irmão as bençãos que por direito eram dele.
Mesmo sendo gêmeos, Esaú havia nascido primeiro que Jacó. A história relatar, no entanto, que Jacó veio agarrado no calcanhar do irmão.
Meu amigo (a) leitor... Quantos pratos de lentilhas nos são oferecidos diariamente? E mais, quantos de nós não estamos fazendo com fez Esaú? Ou seja, trocando as nossas bençãos por um prato de lentilha...
O mundo e suas propostas só tem para nós armadilhas e tristes surpresas...
Nada contra o real e bom prato de lentilhas, mas devemos cuidar com outros pratos de lentilhas que querem a nossa paz roubar.
Acredito que na minha estrada, no profundo da minha juventude e falta de conhecimento, ou até mesmo na ignorância do meu ser e modo de viver, já tenha trocado muitas bençãos por pratos de lentilhas.
Que Deus nos ajude, querido amigo (a), a não mais trocarmos nossa herança por momentos e coisas passageiras.
Poesias & Crônicas de Márcio Nato
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