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Adelaide da Fonseca tem 54 anos, é mãe de
três filhos: Gabriel de 30 anos, de Paula de 27 anos e de Ricardo de 18 anos.
Adelaide trabalha como costureira há mais de 35 anos. Sempre de maneira muito
honesta, ela introduziu aos três filhos os mais importantes valores morais,
embora no passado tenha enfrentado muitas dificuldades, Adelaide criou-os
integramente.
A vida da costureira não é nada fácil. Ela
teve a difícil missão de dar de comer aos três filhos sozinha, já que o marido
faleceu logo após o nascimento do mais novo. Os dias para dona Adelaide não
foram e não são nada fáceis.
Gabriel, o filho mais velho, trabalha
intensamente e desde muito novo sempre colaborou com a mãe nas despesas de
casa. Paula, com muita dificuldade, faz faculdade e com o dinheiro do trabalho
também contribui para sustentar a família. Gabriel e Paula estão ambos em relacionamentos
pessoais sérios. Gabriel planeja em breve se casar com a namorada. Já Paula
começa a fazer planos para também viver um matrimonio com o atual namorado.
No entanto, os cabelos de Adelaide passaram
a embranquecer mais depressa por conta das atitudes inconvenientes do jovem
Ricardo. Mesmo que tenha tentado, Adelaide não conseguiu transmitir para
Ricardo os mesmos valores que passara com idoneidade para Gabriel e Paula.
O garoto, desde muito cedo deu trabalho
para a viúva. Por mais que ela o repreendesse, as atitudes incorretas do rapaz eram
constantes. Ricardo estava sempre se envolvendo em trambiques e confusões. Mas
um dia suas atitudes foram longe demais.
As companhias de Ricardo não eram as que
Adelaide queria para a vida do filho. As atitudes incoerentes e as companhias
inadequadas preocupavam o coração cheio de amor da mãe. O comportamento de Ricardo
era totalmente contrário a de seus dois irmãos. Enquanto Gabriel e Paula
trabalhavam duro para ajudar a mãe suportar as despesas da casa, Ricardo
passava o dia sem nada a fazer. Não se interessava em estudar, trabalhar ou
qualquer outra coisa que pudesse acrescentar ao seu crescimento pessoal. Estava
evidente que Ricardo preferia o lado negro e fácil da vida.
Adelaide, por mais que tentasse corrigir as
imperfeições de caráter do garoto, não tinha sucesso. Ricardo começara também a
responder mal a própria mãe. A desobediência era um fator constante. A falta de
respeito notória. O único que conseguia travar Ricardo, era o irmão mais velho,
Gabriel que, sem dó, quando via o desrespeito do irmão caçula com a mãe,
dava-lhe uns bons tabefes.
Mas Gabriel era muito ocupado e nem sempre
podia ajudar a mãe a corrigir os erros de conduta e os abusos de Ricardo. O
menino de 18 anos, já extrapolava os limites. Desdenhava da mãe, ridicularizava
muitas vezes a irmã e mostrava claramente uma total falta de respeito.
Certo dia, Ricardo apareceu em casa com uma
quantia significativa de dinheiro e também algumas joias. Adelaide sabia que
aqueles pertences eram de procedência duvidosa. Questionou o rapaz sobre de
onde ele teria conseguido recursos para obter tamanhos valores. Ricardo, no entanto,
ignorou a mãe e nada respondeu.
Dias depois Adelaide descobriu que o filho
participara de um assalto e que a polícia procurava os suspeitos. A senhora se
encaminhou até a delegacia local, parou na porta e, por um instante hesitou.
Ela lembrara de todo o caminho difícil que fez para criar os três filhos.
Retomou em seus pensamentos as lembranças mais sublimes da infância de Ricardo
e se fez a pergunta: “Aonde foi que eu errei com esse menino? Será que a culpa
é minha por ele ser assim?”
No entanto, o senso de moral e ética no
coração da costureira falava mais alto. Adelaide trazia consigo princípios
corretos que aprendera com os seus pais.
Na porta daquela delegacia a mãe tem agora a difícil decisão a tomar. No lugar de Adelaide, o
que você faria? Entregaria o filho às autoridades policiais ou tentava resolver
o problema de outra forma? O que você faria?
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