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José Antonio é um chefe
de família. Casado com Zulmira há mais de trinta anos, pai de três filhas:
Jessica de oito, Camila de 12 e Raquel de 15 anos.
Durante muito tempo,
Antonio trabalhara exercendo a função de porteiro, mas já estava há algum tempo
desempregado. Por ser já um homem de mais de meia idade, as portas de emprego já
não se abriam mais tão facilmente.
As contas não paravam de
chegar. A esposa Zulmira ajuda no que pode com o pouco dinheiro que ganha com
pequenos serviços domésticos prestados fora.
Não é fácil para Jose
Antonio abrir a dispensa da casa e ver que as cosias começam a faltar. A
preocupação e o temor inundam o coração do homem de 45 anos.
José não aceitava a ideia
de ver as três filhas passando dificuldades. Não fora isto que ele idealizara
para ele e sua família. A cada dia, na caixa de correio da casa da família, uma
conta a mais chegava para José Antonio pagar. Já tinha recebido o aviso do
corte de luz. A água já estava atrasada há quase quatro meses. O homem estava literalmente
sem saída.
Um dia, caminhando pelas
ruas da cidade, José Antonio encontra uma carteira contendo documentos e o valor
de Três mil reais. Apesar de o dinheiro não ser suficiente para resolver todos
os problemas financeiros da família, José sabia que aquela quantia seria
suficiente para pagar algumas contas e ainda fazer uma boa compra para alguns
meses.
Sem pensar duas vezes,
José Antonio guardou a carteira no bolso e foi para casa, imaginando
temporariamente que parte de seus problemas poderiam chegar ao fim. Afinal o
dinheiro era suficiente para que Jose Antonio respirasse aliviadamente por
algum tempo.
No entanto, no fundo da
memória do homem, latejava vividamente as palavras do pai, que dizia: ”filho,
só se apodere daquilo que por direito é seu.” Essa frase foi o suficiente para
incomodar a consciência de José Antonio.
Ao mesmo tempo, em que
fora contemplado em achar uma carteira com o dinheiro que poderia
momentaneamente resolver seus problemas, José Antonio passara a conviver com
astutas acusações na consciência, de que aquele bem não era seu.
Como chegar em casa
outra vez de mãos abanando? Como ter coragem de encarar a mulher e as filhas e
outra vez não ter uma solução para os problemas que lhe afligiam?
Como olhar para a pequena
Jessica, de apenas 8 anos e tentar explicar a ela que junto com a noite que
chega, o alimento tão esperado não vem?
O que dizer para Camila,
que o livro escolar que ela tanto necessita não pode ser comprado? Ou ainda
para a adolescente Raquel, que aquela saia que ela tanto queria ainda não pode
ser comprada? E como explicar para a dona Zulmira que ele teve mais um dia de
fracasso?
O coração de José
Antonio estava profundamente angustiado.
Lágrimas se apoderavam
de seus olhos. Ao mesmo tempo, Jose pensava que o dinheiro que poderia ajudar a
trazer felicidade momentânea a sua família, poderia ser o dinheiro que faltava
nas contas da família de alguém.
E agora, o que você
faria no lugar de Jose Antonio? Procuraria o dono da carteira e devolveria o
dinheiro, ou pagaria as suas contas e agiria como se nada houvesse acontecido?
O que você faria?
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