- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
Maria
Aparecida despertava todos os dias ás cinco da manhã. Já carregava nas costas o
peso dos seus quarenta e poucos anos, mas seguia a mesma rotina desde muito
jovem: acordava às 5h, preparava o café, muitas das vezes, já deixava até o
almoço pronto, e lá pelas seis se dirigia ao ponto de ônibus para embarcar na condução
junto com a filha. Ela seguia para casas de família, onde exercia a função de
diarista. Dona Maria, só voltava ao entardecer, preparava o jantar e
aproveitava as poucas horas livres que tinha para pensar um pouco na vida.
Depois
ia pra cama de solteiro, largada em um canto do minúsculo quarto da casa de
três cômodos onde morava a viúva, ali ela desfrutava da companhia da TV
enquanto esperava a filha retornar da faculdade de pedagogia, que Maria pagava
com muito sacrifício.
No
entanto, dona Maria, nunca reclamava da rotina, ela ainda se trazia consigo o
fervor das palavras da mãe que dizia: “o
trabalho glorifica o homem”. E era essa dignidade que dona Maria trazia em seu
intimo. Ela vivia para trabalhar, sustentar a única filha e buscar o melhor
para ambas.
Porém,
inesperadamente, numa manhã de terça-feira, a vida de Maria Aparecida mudou
completamente. O ônibus que ela tomava todos os dias para ir ao trabalho
envolveu-se em um trágico acidente.
Um
caminhão desgovernado avançou pela contramão, atingiu o ônibus lotado de
frente, deixando vários mortos e dezenas de feridos com gravidade. E um desses graves feridos fora sua filha Andressa.
A
jovem com impacto do acidente bateu cabeça nos ferros do coletivo. Maria ao ver
a filha desacordada e ensanguentada jogada ao chão apavorou-se. Por instante, o
medo de perder a razão de sua vida tomou-lhe o coração. Desesperada a mulher
chora e clama por socorro.
Os
dias passavam-se, as horas de agonia de Maria ao lado cama da filha no hospital
ligada aos aparelhos médicos eram incansáveis. A menina havia sofrido um traumatismo craniano.
E agora, já estava em coma já havia vários meses desde o dia trágico acidente.
As orações, rezas e suplicas em prol de seu
bem mais precioso eram constantes. Porém, o quadro da menina não era nada
animador. A moça não esboçava qualquer reação de melhora.
A cada
hora que o médico examinava a moça, ela perguntava: “Doutor, e aí? Ela está
melhor? Quando a minha filha vai acordar?”. O médico olhava dentro dos olhos
daquela mãe desesperada, e ainda que quisesse noticiar algo bom, apenas dizia: “Não
previsão senhora”.
Lágrimas
constantes escorriam dos olhos da mãe que lutara duramente para dar o melhor para filha. Era extremamente
difícil a situação de Dona de Maria. Os poucos recursos que tinha, já estavam
se esgotando. Ela já passara a contar com auxilio de amigos e alguns vizinhos
que com amor prestavam-lhe auxilio.
Então,
eis que numa manhã de segunda-feira, após realizarem alguns exames, a noticia para
dona Maria sobre o quadro clinico da filha não foram nada animadoras. Luciana
mantinha-se viva, respirando com a ajuda dos aparelhos.
Um dos médicos que
cuidava da jovem teve a difícil missão de anunciar a dona Maria que a menina
dificilmente poderia voltar a acordar, e ainda que voltasse ela poderiam não
mais ter uma vida normal. Ele sugeriu que o melhor, fosse desligar os aparelhos
que mantinham a menina respirando.
A manhã
de segunda-feira, que era ensolarada, para Maria se tornou um céu tenebroso e
cheio de nuvens, com uma tempestade preste a descer pesadamente.
Deveria
ela atender a recomendação do médico e desligar os aparelhos ou acreditar numa
recuperação da filha?
No
lugar de Maria, o que você faria?
adoração
Alunos
amigo
amor de Deus traz paz ao coração.
amor de Deus traz paz ao coração. Textos
amor.vida
Ayrton Senna
brincar
- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
Comentários
Postar um comentário
Comente!