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Olá
amigos da rádio Globo, meu nome Osni, tenho 42 anos, sou caminhoneiro há mais
de 20 anos. Sou divorciado e pai de três filhos que já estão criados.
Nas
minhas viagens a trabalho com o meu bitrem acabei parando para descansar, mas
antes, fui até uma boate para me divertir um pouco. Lá conheci a Shirley, uma
mulher linda e muito carinhosa.
O
que era pra ser uma aventura, foi se tornando algo muito forte e eu acabei me
apaixonando por ela. As minhas viagens para este local eram frequentes e isso
facilitava os meus encontros com Shirley.
Shirley
tem 32 anos. Ela me disse que está nessa vida já há mais de 10, e que gostaria
de abandonar isso para sempre.
Conversei
com meus amigos mais próximos, sobre a possibilidade de trazer Shirley para
viver comigo. Todos foram unanimes em dizer que eu estava louco e que estaria
autenticando minha carteirinha de corno. No entanto eu não penso dessa forma.
Eles não conhecem a Shirley que eu conheço, que é uma boa pessoa que talvez no
passado, não teve um oportunidade.
Eu
já sou um homem vivido, experiente, tive família, tenho 3 filhos criados, tenho
o meu trabalho e estou apaixonado por Shirley. Ela também demonstra o mesmo
sentimento por mim.
Conversei
com ela sobre a possibilidade de tirá-la daquele lugar para que ela viesse a
viver comigo. Ela se mostrou mais preocupada com a minha imagem do que eu
mesmo, chegando a dizer a seguinte frase “o que seus amigos irão pensar, se
souberem que eu fui uma prostituta?”. Eu disse a ela que isso não importava,
pois o que importava de verdade era o que sentíamos um pelo outro.
Meu
filho mais velho acha que estou com parafusos soltos na cabeça. Ele diz que
isso é loucura, mas eu não penso assim. Eu quero trazê-la para ficar comigo,
mas ao mesmo tempo, essas opiniões negativas de alguns amigos e do meu filho,
colocam algumas dúvidas na minha cabeça e isso me deixa numa incógnita.
Eu
quero fazer, mas me pergunto: será que a Shirley vai ter estabilidade pra
suportar os preconceitos? O que você faria?
Poesias & Crônicas de Márcio Nato
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