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Bom
dia amigos da rádio Globo. Me chamo Osvaldo e venho aqui hoje pra dividir a
minha história com vocês e pedir uma opinião.
Tenho
72 anos e há 53 sou casado com a Doralice. Sempre tivemos uma vida modesta,
porém, feliz. Juntos, viemos do interior de mãos abanando, recém casados e com
nosso primeiro filho nos braços. Construímos nossa casa com muito sacrifício e
criamos 5 filhos. Sempre estivemos juntos nos momentos alegres e também nas
dificuldades, como mandava os nossos votos.
Como
nos casamos ainda muito jovem, foi natural que o encanto do primeiro amor
passasse com o tempo. Doralice fora perdendo suas formas e o frescor que a
juventude lhe conferia. Confesso que eu também mudei depois dos primeiros anos
de casamento. Me tornei grisalho e meio calvo anda com pouca idade, e criei até
uma barriguinha de cerveja.
Mas
não foi apenas na aparência que nós dois mudamos. Com a vinda dos filhos,
Doralice, já sobrecarregada com os serviços da casa, sentia-se sempre exausta. Nunca
tinha tempo pra mim, para me dar atenção e satisfazer as minhas necessidades.
Chateado
com as atitudes de Doralice, acabei indo procurar consolo com os amigos e em
meio a bebedeira, comecei a ter um caso com outra mulher. Durante um bom tempo,
me senti meio culpado por ter traído a minha esposa, quem eu sabia que sempre
me tinha sido fiel. Com o passar do tempo, e os constantes festejos em
companhia dos amigos, acabei tomando esses fatos por naturais.
Durante
muitos anos, eu confesso, traí a minha esposa. Sempre que ela me rejeitava, eu
encarava como um bom motivo para procurar por outras mulheres. No entanto,
Doralice nunca se queixou de minhas traições. Penso que, suas ocupações eram
tantas que ela sequer tinha tempo de perceber e, se percebera, jamais fiquei
sabendo.
Agora,
com meus 72 anos de idade e Doralice com 70, ciente de que não duraremos muito
mais neste mundo, me veio uma dor profunda na consciência. Sei que eu não
deveria nunca ter agido de forma infiel com a minha companheira de vida e tenho
perdido inúmeras noites de sono matutando.
Depois
de muito pensar em tudo o que aconteceu, imagino que, talvez, se eu contar toda
a verdade a Doralice, esse peso saia de minha consciência e dos meus ombros,
pois já não consigo mais viver com essa culpa e sei que não partirei em paz, sem
que ela me perdoe. No meu lugar, você contaria para a sua esposa e parceira de
tantos anos de vida, sobre seus deslizes do passado? O que você faria?
Abraço
Acidente
amor de Deus
amor de Deus traz paz ao coração.
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