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Eu quero tentar, mais uma vez, eu quero tentar...
Quero tentar encontrar a felicidade o caminho do amor e da paixão, quero subir o mais alto que eu puder, olhar além do que meus olhos possam alcançar e contemplar aquela por dentre a flores, que pode me fazer sorrir outra vez.
Não quero viver numa terra rapsódia, cheia de glamour ou encantos. Mas acredito que, o que me foi tirado pode ser devolvido. Aí você pergunta: O que lhe foi tirado?
Logo vem a minha resposta: Foi-me tirado, num lugar não tão distante em um tempo não tão longínquo, o viço de viver.
Alguém roubou a minha alacridade, tiraram de dentro do meu ser as perspectivas do meu alento.
Como uma flor única que nasce e morre num chão duro e seco por faltar-lhe água e quem a possa cuidar , assim, também, aos poucos quase fui desaparecendo.
Paguei com o coração por algo que não cometi. Sucumbiram-me e jogaram-me as traças, de uma maneira injusta fui levado aos mais sombrios calabouços da alma. Sem pena ou condolências atiraram pedras contra o meu caráter, friamente atiram-me num poço de larva fervente e ainda sorriram da minha dor... Mas como a Ave Fênix sempre renasci das cinzas, embora desta vez quase a chama se apagou...
Então, aqui estou pronto para tentar mais uma vez. E quem sabe, numa noite dessas, eu não encontre a minha lua azul de Kentucky?
Poesias & Crônicas de Márcio Nato
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